25 de agosto de 2009

E a terceira voz do espelho grita: como trocar os pesos se tu ostentas integridade?
Eu penso: isso daria uma boa estória - e logo deixo de me preocupar.

Sempre foi assim - arranca-rabos entre os Guarnevilla. Acostumei. Dias de Juan, dias de Zito, dias de tormenta. Escutava a todos e havia de julgar. A história mais decente e criar um novo conto. Um "hombre" crescido que nem saíra das fraldas e metia-se a bailar. Santo deos! Pobre enfante! Não fosse o zelo fraternal, tinha-se metido em altas. Bom, é a vida... Sabe ele o que faz.

Não fez. Esperou. Achou estável o seu posto, acomodou. cansou de batalhar. Era nobre, e desde sempre. A vida era outra. Pão-de-ló à gosto, criados a tiracolo... acostumou. Deixou de viver, desistiu. Foi sugado em vida. A sorte virou. Ele então achou normal e continuou. Mal sabia, o pobre, a sorte mudara. Acordou com o mal. Reviravoltou. Coitado, mal o sabe.

- Leva a sorte, que dela precisará. Lembra de quem foi teu.
- Lembra?
- Melhor lembrar.