Durma em casa, filho. Durma em caixas.
Teu leito espera nova derrama d'água.
Senhor... Pastor... Pro caralho, é lábia.
Bendito o fruto que teu sêmen espalha.
Não és eunuco, nem transviado.
Não tema ser, pois o óbvio caminha e domina a dúvida.
Trata de ser o mesmo, qual te fiz.
Não cobice nada senão o dom de ser feliz, que te dei.
Grande nada que não vale nada!
Vale um cano, um vagabundo, um meramente nada.
Subo devagar a escada, escura e maltrapilha.
Degraus simétricos pro nada. Fardo em minhas costas.
Bocas fingem ser você e só falam bosta. Previsível.
Fraco instinto humano...
Penso saber-te do avesso, mas não arrisco sequer um plano.
Deixa estar... já que o melhor sermão é o calar.
1 de setembro de 2009
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