24 de outubro de 2009

E de repente eu me sinto vazio.
Por falar o que eu tinha que falar, mas não devia.
Pra pessoa que eu tinha que dizer, mas não podia.

Não sei o que causei.

Estou preso em um buraco no tempo-espaço de 10 dias.

16 de outubro de 2009

Pour Vous

Abraço apertado sem prazo de validade
Relógio que trabalha alto, porém, não rápido
Sabe-se lá o dia de te ver...
Dia de felicitar, um dia pra se esperar... Sem pesar

Não se morre de véspera, não se faz correr hora
A vontade de outrora vira agora sabe-se lá o quê
Sei lá o que vem daqui
Sabe aí o que está por vir?

Venha, mas venha correndo, suando, gritando
Fazendo alarde enquanto se pinta o sete
E eu que não esperava dias destes
Agora espero por mais

Que diferença entre dias, meses e anos?
Qual importância de não ter planos?
O tempo de agora se esvaindo afora
E não estamos aproveitando

Fica comigo esta noite
Sabe-se lá onde, sabe-se lá o porquê

5 de outubro de 2009

Alto aqui, de novo.



Só mudei de andar.

Degenerar

Maldito! Verme baixo, asqueroso, vil.
Pensei que não viveria pra ver alguém assim.
Caráter... até parece.
Hoje não me parece tão certo. Tenho dúvidas proporcionalmente maiores do que o tempo para resolvê-las. Se é que têm solução. São incertezas relativamente novas. Quer dizer, não existiam no começo. Não no meu começo. Mas ninguém sabe onde as coisas começam.