31 de março de 2010

esse jardim que não floresce nada, grama que não nasce desde que a pisou. teu campo é estéril. um tanto quanto histérico. regado a ferro e portas fechadas. desde que nasceram. e nascem? é um vandalismo às escuras, o que pratica. um soco no estômago de quem já não come há dias, de quem não sonha há tempos, de quem não ama há anos. eis o porquê.

secura assim tem de molhar. amargura assim vai findar. um rosto triste assim não pode. cadê o sorriso que tanto gosto? põe ele aí de novo. nunca mais eu vi.

quero ver respostas por aí afora. quero o lugar seguro melhor de outrora. quero mato e bicho ao meu redor. quero promessas desse mundo melhor. nunca pior. tenhamos dó, e não tenhamos medo do porvir. pensa no tudo que nem conhecemos solto por aí. pensa nas promessas que te fiz, naquele velho dom de ser feliz. e enxuga essa lágrima lisa. mesmo com o claro dos teus olhos, no teu rosto ela não combina. esse sorriso de canto é melhor, um começo.