18 de junho de 2009

Não sei porque sempre faço isso. Mas faço.
Não intencionalmente, mas eu faço. E às vezes nem percebo quando faço. Não por mal, mas por um bem em excesso.
Acho que por querer demais, por prender demais, por cobrar demais... Talvez.
Perdi a habilidade com as palavras. Não trago mais coisas boas. Trago desavenças e semeio a discórdia.
Quando eu te oferecer algo bom, duvide. Pode não ser concreto. E se for, pode não ser durável.
Independente disso tudo, será a verdade que existe em mim. Vontade de retomar o que foi deixado para trás.
Se também quiser. Sozinho não posso.
Não te culpo.

Semeei a discórdia. E nesse ano, a colheita foi bem farta.
Perco o ponto de equilíbrio e sempre alcanço o ponto de ruptura.
Pois é, rompeu.

(Postado originalmente em 12/03/2008)

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