eu quero lhe falar, moça. contar que tive medo, hesitei. não me culpe, você sabe. sabe onde estive pra chegar até aqui. sabe o que eu passei. esse é meu jeito, meu ser. e se eu era, desculpe, não quis ser, não quis faltar ao compromisso, não quis falar que não sabia. e eu não sabia. desconhecia a importância do falar. ainda desconheço, me ensina. por mais que eu saiba, não sei. por mais que eu sinta, não sei. é você quem sabe, não eu. não sei a importância do falar. fala?
6 de novembro de 2009
desde sempre penso em ti, desde longe
você sempre existiu pra ser minha, só não sabia
agora sabe. eu te disse - me declarei
abri meu coração, baixei a guarda. sem medo
nunca tive. não preciso. não contigo
não sei se é o melhor a se fazer
só faço o que sinto. sinto vontade
vontade de você
vem e me sacia. dá nisso um jeito
mata essa vontade que em mim habita
parasita
só faz me consumir
olha o que faz comigo. não tem dó?
- não, nunca - melhor desse jeito
e eu adoro o jeito que você faz
3 de novembro de 2009
Já falei muitas vezes do bem que o lado teu me faz
Agora... tem algo que eu não consigo falar
Nem sei
Tem algo confortante no teu riso
Tem algo prazeroso em teu olhar
Então eu olho e não digo nada
Prefiro o silêncio precavido
ao proferir desembestado de palavras
As palavras presas ficam,
e com elas, dúvidas, planos, talvez uma certeza
Mas você vai,
deixando um último beijo antes da distância prolongada
E sabe que isso me é suficiente
Por isso espero você voltar,
pra eu te olhar mais um minuto
sem ter que dizer uma palavra.
Agora... tem algo que eu não consigo falar
Nem sei
Tem algo confortante no teu riso
Tem algo prazeroso em teu olhar
Então eu olho e não digo nada
Prefiro o silêncio precavido
ao proferir desembestado de palavras
As palavras presas ficam,
e com elas, dúvidas, planos, talvez uma certeza
Mas você vai,
deixando um último beijo antes da distância prolongada
E sabe que isso me é suficiente
Por isso espero você voltar,
pra eu te olhar mais um minuto
sem ter que dizer uma palavra.
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