15 de agosto de 2010

acho que o mais difícil já foi, e é sempre difícil terminar alguma coisa, por mais que ela nem tenha começado. ainda mais quando tudo acontece assim, tudo de repente, tudo sem sentido, tudo invertido. todas as vontades convergiam pra que isso não tivesse acontecido. a gente queria outra coisa, e eu queria você. sempre quis. era você quem eu, literalmente, procurava, é você. eu gosto é do cheiro do teu cabelo cacheado, preso, solto. gosto do teu toque, do teu abraço, das suas caras e bocas, dos risos que você dá, e dos que você me faz dar; principalmente desses. fico pensando nessas coisas, daí me vem aquele você-deveria-ter-procurado-melhor, inconveniente, mas que faz questão de me lembrar que eu deveria mesmo. então bate o arrependimento, a vontade de desfazer, e de fazer tudo escondido, ou te propor uma fuga louca, sei lá, deixando tudo e todos pra trás, só pra não ter que esperar mais pra poder te dar um beijo. hahaha! tá! não precisamos fugir, tava brincando. mas a ideia de esperar realmente não agrada. longo prazo... falei, dá medo. planos a longo prazo assustam. não que não seja bom tê-los, mas não são esses os quais deveríamos ter. esses dão medo. medo de que não passem de um plano, de um sonho que se sonha só. estes não viram realidade. quando sonha junto, daí é realidade. então, pequena, não me faz esperar, e diz pra mim que a gente vai ser um par.

Um comentário: