18 de junho de 2009

Desejo Vespertino

Eu quero você aqui...

Pra quê?
Pra te ter, te possuir, te fazer bem pra me fazer bem.
Te fazer transpirar pra me fazer lembrar e lembrar e lembrar e lembrar...

Lembrar que...
Tu foste, tu és, tu serás, (talvez pra sempre; e eu espero que pra sempre) a minha única e melhor.
Tens noção? Tamanha dimensão do sentimento que cultivo?
Do quão longe iria pra intensificar o que já é perpétuo? Infinito e intenso;
Eu já tenho ciência o suficiente pra fazer meu tento, e meu intento.
Meu intento é você. Sua boca, olho, mão e corpo.
Teu corpo virá a ser resultado de ficar louco. Louco por um beijo,
Louco pra alimentar um desejo, uma vontade...mútua, quem sabe?

Seus dedos na minha boca, seus dedos me indicando a direção.
Me dizendo o que é melhor.
Eu pensei que sabia o que havia de ser melhor ou não.
Melhor te fazer feliz. Por quê? Se eu não faço nenhum esforço?
Se não atingimos o grau supremo da harmonia conjunta, relativa,
Corporativa...

Corporativa, não no sentido comercial, mas no sentido sentimental e residual
No sentido de dois corpos.

Tu...
Tu és perfeita. Bendito seja, não o fruto do teu ventre, mas, o teu corpo em si.
Que hei de possuir, junto a mim, no que se tornaria o dia de minha vida.
Minha pobre vida ensandecida, deprimida e relativamente não vivida...até encontrar você.

Quero que não tome por besteiras as coisas que dirigi. Tome por remédio, refúgio, abrigo.
Pois tudo que eu te digo, digo realmente sentindo. Desferindo cada palavra como a lança ao dragão. Lança que zarpa das minhas mãos, atadas esperando um símbolo para nossa união.

União que há de vingar, há de se tornar forte e impávida de verdade.
Bem mais que qualquer colosso que venha a ser citado...

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